É uma figura incontornável na literatura portuguesa, e que não poderia estar retratada noutra obra senão nos Lusíadas.
Sendo os Lusíadas uma epopeia representativa do que de melhor se fez na Nação, não poderia deixar de nela estar representada o que de pior existe, ou seja o espírito derrotista que felizmente não venceu a vontade de ir mais além e que ainda hoje vagueia pelo nosso inconsciente.
Ao longo dos anos tenho constatado que em Portugal só existem dois lados da crítica, o lado positivo e o lado negativo, existindo por sua vez um grande espaço vazio no meio que deveria estar preenchido pelo “meio-termo”, mais concretamente pela razão. Mas não, o lugar está mesmo vazio, vazio de opinião, vazio de contribuição, vazio de ideias, vazio de vontades.
Este vazio deveria ter um peso nulo na balança, mas infelizmente ele tem peso negativo, pois as leituras que dele fazem é a de desconfiança, desinteresse, dolo, premeditação.
Todas estas características do meio-termo facilmente associadas e inclinadas para o lado negativo, reforça o que chamamos e caracterizamos de velho do Restelo, velho esse que não contribui nada para o desenvolvimento de uma comunidade ou de um pais, pelo contrário, critica negativamente, tenta derrotar todas as ideias bem intencionadas, até mesmo as mais tenras, semeando assim a frustração, o desalento, o cansaço e o degradar do amor próprio da nação.
Felizmente, os poucos marinheiros são mais resistentes e mais imunes do que os velhos do Restelo, e conseguem, embora com muita dificuldade resistir e chegam mesmo a progredir, independentemente da energia negativa descarregada em cima deles.
Como devem ter percebido, estou a figurar um pouco as personagens, para poder mostrar que o desenvolvimento do pais e de cada cidadão em particular, seria muito melhor se ignorássemos os restos de velhos do Restelo que insistem em existir dentro de nós e que nos atrasam do resto do mundo.
Quando chegamos de regresso a Leiria, as boas vindas são dadas pelo nosso Castelo, que lá no alto permanece majestoso e imponente.
É reconfortante a sua presença na cidade, embora raramente tenhamos o hábito de olhar para cima e repararmos nele. Sabemos que ele está lá, e isso basta-nos.
Não deveria ser assim! O sentimento de posse e a não utilização é reprovável e nada aconselhável. O Castelo deve ser o símbolo de Leiria, mas sobretudo um local de convívio, de convite a passeios, de socialização, de cultura e lazer.
Acontece que, como é habitual nos portugueses, a galinha da vizinha é melhor que a minha e preferimos ir passar um dia fora de Leiria a visitar outros castelos e monumentos, do que dar uso e utilidade ao que temos aqui à mão de semear.
Basta para isso contabilizar e inquirir o número de pessoas que entra no Castelo de Leiria, e quantas são do concelho. Logo, logo a conclusão seria óbvia. Os habitantes do concelho de Leiria, já foram ao Castelo, mas quase todos dirão que foram apenas uma ou duas vezes, o que é pouquíssimo.
E qual a razão de tal indiferença? Alguém pode explicar?
A minha opinião, é de que vendo o Castelo uma vez, as próximas são todas iguais. Infelizmente eu também penso o mesmo. Esta indiferença manifestada pelo nosso Castelo é motivada pela ausência de actividades culturais e infra-estruturas que nos chamem e cativem para que possamos classifica-lo como local privilegiado para o convívio, passeio, local de encontro e motor de cultura da região.
Para que tal aconteça é preciso investir em hotelaria, arranjos exteriores, exposições, actividades lúdicas, estacionamento, reabilitar as encostas do castelo, espectáculos, etc.
Resumindo, dar vida ao Castelo de Leiria, torna-lo apetecível ás crianças que por sua vez arrastarão consigo os pais e avós.
Deste modo estamos a beneficiar não só o espaço, como a cuidar da sua manutenção e sustentabilidade, através das visitas não só da população residente, como de turistas que certamente irão elogiar o exemplo de Leiria no que diz respeito à boa utilização de espaços e património.
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